NOTÍCIAS » ELEIÇÕES NO SIPROCFC-MG REÚNE REPRESENTANTES DAS CHAPAS E DIVERSOS ELEITORES

Enquanto os diversos eleitores circulavam pela sede do Siprocfc-MG aguardando para participar das eleições, a equipe de Comunicação do sindicato ouviu, aleatoriamente, o que as pessoas tinham a dizer. Confiram, abaixo, a opinião dos eleitores e de alguns representantes de cada chapa:

Gleice Cristina – diretora de ensino (CFC Oásis de Belo Horizonte) “Espero mudanças no nosso meio, que a categoria fique mais unida pra gente conseguir alguma coisa. Se conseguirmos, por exemplo, o que os taxistas conseguiram já vai ser de bom tamanho: isenção de IPVA, desconto na compra da frota, parada na porta da autoescola sem problemas. Mais compromisso do Detran-MG com a gente, mais compromisso, menos exigências de forma impositiva, levar mais em consideração o que a classe pensa. O simulador, por exemplo, acho importante, mas não da forma como está sendo. Eles não vão agregar muita coisa do jeito que estão oferecendo no mercado hoje. São muito caros.”

Jairo de Souza – diretor de ensino (CFC Esperança de BH)
“Nunca tivemos uma campanha como essa, de disputa. Espero uma democracia nessa eleição Que sirva para unir mais o nosso segmento. Todos embuídos na intenção de crescimento, que sirva para unir a classe e conseguir conquistas para todos.”

Sérgio Carvalho – candidato à presidência pela Chapa União
“O cenário nacional requer mudança em todo o sentido da questão política. A nossa proposta é mudança. Temos visto o clamor da categoria em termos de mudanças. Então, neste sentido de que precisamos mudar, avançar e defender os interesses da nossa categoria, estamos extremamente otimistas.

Edna Maria Rezende – sócia-proprietária (CFC São Cristóvão de Pouso Alegre)
“Já fiquei muito satisfeita com a maneira com que as pessoas se mobilizaram. Nunca vi, em nenhuma outra eleição, o que aconteceu aqui hoje. De vir tanta gente, tanta gente de longe.
O que eu espero da nova diretoria é que olhem para todo mundo, que não fique centralizado o sindicato só para a turma de BH. Mudanças, principalmente, dentro do sindicato em relação à funcionário. Atendimento, que temos muita reclamação. De olhar pra gente com outros olhos. Nós também somos contribuintes, também fazemos parte disso aqui. Espero também que possamos ser ouvidos. Muita coisa acontece sem a gente saber. A gente só sabe depois que aconteceu. Minas é muito grande. O que acontece em BH, não é a realidade do interior. Quero o bem do sindicato, da nossa classe. A principal mudança é descentralizar. Colocar pessoas em cada região.”

Luiz Antônio Lopes – diretor de ensino (CFC Sapucaí de Pouso Alegre)
“Conseguimos um feito, que é fazer uma eleição. Nunca tivemos uma eleição com duas chapas participando e mostrando as ansiedades do proprietários de autoescola. Então, eu creio que a nova diretoria terá um compromisso maior para a união dos CFCs. Foi feita uma campanha de dois meses. Todos estamos na expectativa que as autoescolas conquistem um espaço maior, dentro do Detran-MG, na sociedade e dentro do processo de aprendizagem, pois com um sindicato mais forte conseguiremos pleitear mais coisas. O sindicato tem que se envolver com coisas do interesse do coletivo.”

Alessandro – candidato à presidência pela Chapa Minas Unida
“A gente está com uma grande expectativa. A gente tem a consciência que fez um bom trabalho, tentou ouvir a categoria muito bem, visitando todas as regiões do Estado. Vamos esperar, agora, o final do processo para ver se vai sair tudo dentro daquilo que a gente se comprometeu. São dois grandes pontos que temos que trabalhar. A questão da regionalização efetiva, ou seja, levar o sindicato realmente para as regiões, sem que as pessoas tenham que vir, depender de BH, e criar esse conceito de gestores, os proprietários e donos de CFCs serem realmente gestores da suas empresas, para que a gente possa se desenvolver nesse mercado tão concorrido.”

Luis Fernando Machado Paiva – proprietário (CFC Damasceno e Porto de Elói Mendes) – Estou torcendo para que a nova diretoria possa fazer um pleito bastante contundente pra todos os CFCs e, com isso, fazer com que mais CFCs se unam, pra gente ter mais força. A principal mudança deve ser chamar todos os CFCs para se unirem em geral. Quanto mais contribuintes pro sindicato, mais forte ele é!

José Lúcio Neto – proprietário (CFC Nova Sion de BH) – A expectativa é que o vencedor lute pelos ideais dos CFCs, as nossas necessidades e represente com dignidade a categoria. A principal mudança é a continuidade aos projetos e buscar isenção de IPVA, redução de valores de veículos, e facilidade no sistema Prodemge, que os CFCs utilizam.

Tomás Aurélio Pinto – CFC Carvalho Silva Pinto de Caxambú) – Espero que a gente consiga vencer as eleições. A expectativa é de melhoria para a classe, de que a classe procure ajudar mais a gente nas questões com o Detran-MG, com biometria, simulador, todo mundo tá aí preocupadíssimo com isso e visar mais a educação, principalmente a educação no trânsito, que as autoescolas procurem educar mais os seus candidatos para que eles saiam bem instruídos de lá.

Manoel Ferreira dos Santos – (CFC Nova de Nova Ponte) – A expectativa é de melhorias no nosso setor, fortalecer mais ainda e esperar mudanças, de certa forma, mudar pra melhor. Acho que falta união entre os CFCs, ganhar força um com o outro pra gente batalhar lá em cima para buscar melhorias para os CFCs.

José Mário Rodrigues – candidato à vice-presidência - Chapa Minas Unida – As expectativas são muito boas, estamos aí com um número de pessoas muito grande acreditando no nosso trabalho e eu tenho certeza que as pessoas vão optar por aquele que é melhor. Ou seja, o melhor pro nosso segmento, hoje, é o trabalho. A principal mudança é o debate de ideias, trazer as pessoas a pensar, a raciocinar, a enxergar o nosso segmento com a visão de empresário e esse é o nosso maior objetivo e o nosso maior desafio: Fazer com que os donos de autoescola se tornem profissionais, pessoas capazes, que vão realmente entender o que é um processo de habilitação para que a sociedade ganhe e nós também, empresários, para que o nosso segmento seja fortalecido.

Paulo Vertes – candidato à vice-presidência - Chapa União – Então, a gente vai esperar que o grupo de empresários de CFCs optem por aquilo que eles achem melhor. Nossa chapa representa uma mudança de rumo na atual forma da gestão do Siprocfc-MG, porque o Alessandro é uma continuidade do trabalho do Rodrigo. Então, a gente quer ouvir o que o povo quer saber. Se eles quiserem uma mudança, nossa chapa será a vencedora. Se o pessoal quiser apoiar o trabalho que vem sendo feito pelo Rodrigo, eles vão votar na chapa do Alessandro, que dará a sequencia no trabalho. Nossa principal mudança será na forma de lidar com o Detran-MG. Nós entendemos que, hoje, o sindicato não tem uma voz ativa no Detran-MG. Para você ter uma ideia, eu rodo 500km pra pegar um protocolo no sindicato, para anexar e pedir um documento no Detran-MG. Se existe um setor com o nome de Setor de Autoescolas, por que não atende as autoescolas? Já começa por aí. As questões das negociações, instalações de câmeras, simuladores de direção que o interior e diversas outras cidades não participam, só participam a diretoria do sindicato. Então, a gente quer oferecer, dentro dessas mudanças, uma forma de lidar com o Detran-MG de forma mais incisiva, buscando nossos direitos, que nós entendemos que não estão sendo buscados. E também nessa questão das negociações, participar mais dessas reuniões, pois a gente sempre fica de fora. Então, a gente quer essa inclusão de todas as autoescolas.

Marcos Aurélio Costa Jr. – (CFC Cândido e Costa de Coronel Fabriciano) – A chapa Minas Unida tem uma proposta de regionalização. Eu acredito muito nessa proposta, que é uma forma de se aproximar mais das empresas do interior e dar voz ao campo, de ouvir as condições das regiões. Cada região tem uma particularidade, tem sua necessidade. O trabalho de ouvir as regiões, acredito no fortalecimento do grupo, da classe, na aproximação das regiões. O sindicato precisa se fortalecer, a mudança que eu vejo é isso. A gente buscando uma regionalização, buscando uma aproximação das regiões. A gente vai se tornar mais forte pra discutir as demandas necessárias.

Alessandro da Silva Oliveira – CFC Oliveira e Silva (São Lourenço) – Que a eleição seja decidida da melhor forma. Que o que acontecer seja o melhor para a categoria. A principal mudança deve ser a união do pessoal, que consiga unir mais a categoria.

Marcelo Dias de Carvalho – CFC Piloto (Ituiutaba) – A expectativa é das melhores possíveis e tenho certeza que a chapa da situação vai continuar fazendo um bom trabalho dentro do Siprocfc-MG. A principal mudança deve ser a de ter menos burocracia no atendimento ao público do sindicato.

Reinaldo de Paula Pimenta – CFC Santo Antônio de BH) – Fui convidado a participar de um projeto, após nove anos que eu venho acompanhando o sindicato de perto. Eu acho que foi o momento de eu participar desse pleito, devido a essa discussão que está em torno, principalmente, do simulador. Embora foi uma eleição muito difícil pra nós, porque tivemos que recorrer à Justiça, nós não tivemos acesso aos votantes, as pessoas que poderiam votar. Foram 10 dias, mas acho que vai fortalecer demais a categoria porque ninguém vai poder cobrar a respeito do que o sindicato faz, ou não. A eleição está sendo bem respeitosa, mas é um momento de fortalecimento geral da classe. A gente tem visto aqui pessoas de longe, do interior. Eu, por exemplo, que rodo área de exame, a gente vê muita reclamação, talvez pela desinformação das pessoas à respeito do sindicato. Vou até fazer uma ressalva aqui: geralmente, se referem à pessoa do presidente, do Rodrigo, mas é o sindicato. Sem essas autoescolas o sindicato não existe. Então, foi uma oportunidade. Acho que quem votou, que se propôs a votar vai poder cobrar e vai, com certeza, fortalecer. A gente teve muito pouco tempo, mas de certa forma vai acrescentar muito para as autoescolas neste momento que a gente está vivendo agora de dúvida do futuro das autoescolas. Olha, eu só estou aqui, até digo isso para as pessoas, que eu tenho amigos na chapa situação, é para que a eleição acontecesse, para fortalecimento da eleição. Eu poderia estar no meu CFC, sentado, só vindo votar, mas a principal mudança, o motivo de eu estar participando de uma das chapas é, eu entendo que o sindicato é assembleia, é maioria, é levantar o dedo. Independentemente se em uma assembleia tenham três pessoas das 1.800 autoescolas, tem que abrir um canal para que todos fiquem sabendo. Olha, com a tecnologia que a gente tem hoje que é Whatsapp, Facebook, pode abrir um canal e vai funcionar com assembleia. Então, assim, não vai dar margem para as pessoas reclamarem. Então, essa é a minha principal reivindicação: voto pelo dedo, maioria, é o que nós fizemos aqui na reunião e a pessoa do presidente vai nos representar através de voto.

Epaminondas Santos de Andrade – (CFC Andrade de BH) – A expectativa não poderia ser a melhor possível, primeiro que hoje eu faço parte da chapa Minas Unida, uma missão muito difícil até para tomar decisão de aceitar, porque a responsabilidade daqui pra frente vai aumentar. Como eu já desenvolvo um trabalho na minha região há bastante tempo, então é só dar sequência ao trabalho. É muito difícil a gente falar de mudanças, porque essa tarefa não é fácil. É difícil administrar um CFC, imagina 1700 e tantos CFCs. Eu acho que o fator principal é a união de todos e a participação. Uma entidade como o sindicato não pode trabalhar com menos de 30% de associados, a gente precisa disso: reunir forças. Só reunindo forças é que a gente vai conseguir realmente atingir nossos objetivos. Acho que a gente tem que ter atitude. A gente sabe as mudanças que precisam ser feitas. É trabalhar junto agora, independentemente de quem ganhar, tanto para fazer cobrança quanto pra receber as críticas que estão por vir.

Sandro Coimbra Cônsoli – (CFC Coimbra de Divinópolis) – Eu tenho boas expectativas, considerando o bom trabalho desempenhado ao longo desses anos. Espero poder contar com a participação dos proprietários para essa nova gestão. Se não for a nossa chapa a vencedora que a outra chapa desempenhe também um bom trabalho em prol da categoria, que é o importante. Um maior trabalho junto aos órgãos de trânsito, mais reinvindicações no sentido de melhorar as exigências, no sentido de nos dar condições de cumprir as exigências, nos dar mais prazos para nos adequar conforme a legislação.

Cidiamara Faria – (CFC Amigos do trânsito de Pitangui) – Estou muito otimista, tenho bastante fé que nós vamos ganhar, eu espero. A gente está contando com o apoio de muitos CFCs que confiaram e vamos dar continuidade à nova gestão. Eu espero que, independentemente da chapa que ganhar, que deixe qualquer tipo de vaidade pessoal de lado e trabalhe com compromisso para a categoria. Isso é o mais importante, que a gente trabalhe com compromisso, atendendo às necessidades, principalmente do pessoal do interior, que a gente vê que hoje é a maior dificuldade, por causa da distância em relação ao Detran. Tanto que a nossa chapa tem esse projeto de regionalizar, de fazer esses trabalhos regionais. Então, é aproximar o Detran-MG do interior. Eu já vejo que o sindicato já está muito à frente do que estava há 10 anos, de quando eu me associei ao sindicato, já vejo muito esse avanço. Então eu acho que já estamos no caminho certo e com certeza é isso, é entender cada dia mais a necessidade do CFC que está longe. Porque o CFC que está aqui ele mesmo vai ao Detran-MG, não depende tanto do sindicato. Quem depende mais do sindicato são os CFCs do interior. Melhorar cada vez mais a prestação de serviços, isso já aconteceu, já teve uma grande evolução e cada vez mais melhorar atendendo as expectativas e as necessidades dos nossos associados.

Anselmo Botelho – CFC Silvania (Abaeté) – A expectativa é que houvesse uma mudança no sindicato. Pra falar a verdade, eu fiz parte da primeira composição dessa chapa que está aí e que tá no poder aí agora, a pessoa do Rodrigo e entendo que hoje precisava mudar. A gente não pode deixar continuar que seja sempre a mesma coisa. O que o sindicato precisa hoje e que eu entendo que a situação não está conseguindo atender, representar a maioria das autoescolas. Vem tomando decisões em relação ao grupo que eles tem mais contato. Então assim, quando vc escuta a maioria precisa primeiro colocar uma questão de como vc vai pesquisar, como vc vai buscar a opinião da maioria, quais são as mudanças que estão acontecendo aí e se a maioria aceita, concorda com as mudanças. Então se você escutar a opinião de poucas pessoas e das pessoas que estão a sua volta, talvez vc tenha uma visão distorcida e o sindicato vem tomando decisões atendendo a minoria, atendendo a interesses que não são da maioria e algumas até que prejudicam pequenas empresas, empresas que estão no interior, que não tem acesso a capital, que não tem o mesmo número de clientes que tem a capital. Então esse é o único motivo que eu entendo que precisa mudar, precisa de pessoas que tenham uma cabeça diferente neste sentido. Se visse que o sindicato vem prestando, precisa mudar pra atender a maioria das autoescolas.

Ricardo Andrade Moreira – CFC Habiminas (Cambuí) – Acho que, independentemente de quem ganhar, o principal eu acho que é tentar unir mais a classe para formatar valores, dar soluções para regiões que estão com o preço defasado, que estão com dificuldade em aumentar esse valor. O principal é a união, fazer, unir mais a classe, que eu acho que o sindicato poderia mediar isso, porque daí os benefícios vão vir. Por exemplo, o simulador, não vamos brigar mais pra acabar com ele não, vamos brigar pra abaixar o valor e a gente consegue isso com união.


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28 set 2015 - Comunicação - Siprocfc-MGVoltar