O marceneiro Marco Antônio Dias, de 50 anos, foi preso na tarde de ontem depois de atropelar duas pessoas na Via Expressa, no Bairro Califórnia, na Região Noroeste de Belo Horizonte. Wiliam Felipe Teodoro da Silva, de 15, e o tio José das Graças Ferreira, cuja idade não foi divulgada, caminhavam na pista quando foram atingidos pelo Suzuki Swift preto do marceneiro. O motorista apresentava sinais de embriaguez, por isso foi submetido ao teste do bafômetro. Segundo militares da Companhia de Trânsito, foi constado índice de 0,61 mg/l de álcool no sangue, valor acima do permitido pela lei a quem dirige.

As duas vítimas tiveram ferimentos e cortes por todo o corpo, porque bateram no pára-brisa do carro antes de serem lançadas ao asfalto. Moradores dos bairros Jardim Vitória, na Região Nordeste de BH, e Vila PTO, em Betim, na Grande BH, Wiliam e José das Graças foram socorridos por bombeiros e levados para o Hospital de Pronto-Socorro (HPS) João XXIII, no Bairro Santa Efigênia, na Região Centro-Sul de BH, onde estão internados no setor de politraumatizados.

Marco Antônio disse à polícia que estava em uma feira de automóveis em Contagem, na Grande BH, e voltava para casa, no Bairro Padre Eustáquio, Noroeste de BH, quando ocorreu o acidente. Ele alegou que as vítimas atravessaram a rua sem olhar para os lados, mas admitiu ter consumido poucas latas de cerveja antes de dirigir. “Ele estava visivelmente alterado, por isso realizamos o teste do bafômetro e obtivemos a confirmação da embriaguez”, contou o sargento Carlos Alexandre de Araújo, da 1ª Companhia Independente de Trânsito. Marco Antônio foi autuado em flagrante na delegacia de plantão do Departamento de Trânsito (Detran/MG).

Tênis apreendidos

Três chineses foram presos na rodoviária de BH ao tentar embarcar para São Paulo com mais de 2 mil pares de tênis sem nota fiscal, provavelmente falsificados. Na noite de sábado, Chen Chunliag, de 37 anos, Ma Xianli, de 35, e Lin Yu Wan, de 30, foram abordados pela Guarda Municipal, pois circulavam com grande voluma de bagagem. Eles ofereceram R$ 1,4 mil aos guardas, para liberá-los, segundo o inspetor Nedson. Eles foram autuados na Delegacia de Seccional Centro por corrupção ativa.