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IMPRUDÊNCIA
Van irregular capota e fere 1
Luciane Evans
Segundo BHTrans, carro levava 14 passageiros e já tinha sido multado
Mais um acidente envolvendo veículo de transporte irregular deixa passageiros assustados. Na manhã de ontem, uma van Renault Master, placa HSN 4019 de Contagem, seguia pela Rua Barão de Varginha, altura do número 91, no Bairro João Pinheiro, na Região Noroeste de Belo Horizonte, quando o motorista perdeu o controle do carro, rodopiando e capotando na via. Além do condutor, 14 pessoas estavam na van, mas apenas um dos ocupantes, de aproximadamente 35 anos, se machucou e quebrou a clavícula. Os demais saíram ilesos. Duas viaturas do Samu socorreram as vítimas.

Segundo a BHTrans, a van fazia transporte clandestino de passageiros. O órgão apurou que a perua já teve diversas multas pelo serviço sem autorização. No entanto, o motorista, que teve o carro detido, negou envolvimento com esse tipo de clandestinidade.

Em julho, um acidente envolvendo um ônibus e uma perua irregular, no Centro de BH, levou passageiros ao pânico. O ônibus da linha 2580, depois de se envolver na colisão, ficou dependurado às margens do Ribeirão Arrudas. Ele bateu violentamente na van, que seguia pela Avenida do Contorno, sentido Lagoinha. Uma passageira da perua morreu. No mesmo mês, o Estado de Minas percorreu vias da Grande BH denunciando esse tipo de trabalho, que continua.

Paulo Filgueiras/EM/D.A Press
Homem perdeu controle do Mercedez, bateu em placa e despencou

SINTOMA DE EMBRIAGUEZ Depois de se envolver em um acidente no Anel Rodoviário, na altura do Bairro Buritis, na Região Oeste de BH, o vendedor de carros Francisco Tadeu Baggio, de 40 anos, foi detido e levado para o Detran com sintomas de embriaguez. Segundo a Polícia Militar Rodoviária Estadual (PMRE), por volta das 17h, Baggio perdeu o controle do Mercedez E320, placa LBI 8118, bateu em uma placa e capotou, às margens da rodovia.

“A carteira de habilitação dele estava vencida desde setembro e Francisco apresentava todos os sintomas de embriaguez: se recusou a fazer o teste do bafômetro, andava cambaleando, tinha forte hálito etílico, falava palavras desconexas e estava com olhos avermelhados. Pura imprudência e irresponsabilidade”, afirmou o cabo da PMRE Warley da Silva. Dentro da viatura, Francisco se mostrava nervoso, batendo nos vidros do carro e dizendo palavrões. “Não bebi. Estou preso porque sofri um acidente. Isso é um absurdo”, disse. (Com Ingrid Furtado)
19 jan 2009 - Estado de MinasVoltar