NOTÍCIAS » MAIO AMARELO: EVENTO DE ENCERRAMENTO TEVE PALESTRA E DISTRIBUIÇÃO DE BROCHES E ADESIVOS

O evento oficial de encerramento do Maio Amarelo aconteceu, na manhã desta terça-feira (31/05), no auditório da Delegacia Especializada de Acidentes de Veículos. Com a organização do Detran-MG e do Siprocfc-MG, o momento contou com a palestra “O Papel do CFC na Sociedade”, ministrada pelo psicólogo, especialista em comportamento, Jânio Souza, além de distribuição de broches de metal (pins) e adesivos alusivos ao tema.

Na abertura, Luane Marçal, que está à frente da Coordenação de Educação no Trânsito (CET) do Detran-MG, deu as boas vindas aos presentes e falou sobre a importância de eventos em prol da educação de trânsito. Roberta Torres, representante do Observatório Nacional de Segurança Viária (ONSV), entidade organizadora do Maio Amarelo, explicou com detalhes a iniciativa. O presidente do Siprocfc-MG, Alessandro Dias, comentou sobre a importância do Maio Amarelo, e que o movimento não deve ser lembrado apenas neste mês, mas ações devem ser feitas durante todo o ano. Também estiveram presentes a representante da Delegacia Especializada em Acidentes de Veículos, Dra. Cláudia Nacif; empresas ligadas ao trânsito e CFCs de Belo Horizonte.

Na palestra, Jânio Souza explicou sobre a importância do tripé: percepção (os sentidos apuram o que acontece no ambiente), tomada de decisão e a estratégia do que será feito. “O desequilíbrio de algum desses fatores potencializa a possibilidade de uma conduta de risco, inclusive no trânsito”, afirmou. O psicólogo também contou que está com um projeto voluntário de coleta de dados, alocado no Detran-MG. Os resultados serão compilados e enviados ao Conselho Federal de Psicologia. A intenção é coletar amostras para trabalhar o resultado cientificamente. “Precisamos sonhar que as coisas podem mudar”, disse.

Em meio a vídeos de efeito, Jânio também aplicou um teste de percepção e mostrou diversos números, dentre eles o mais impactante: segundo estudos, cerca de 95% dos acidentes são causados por fatores humanos.
“Cada indivíduo possui uma percepção subjetiva sobre o risco”, explicou. Por isso, cada pessoa deve estar atenta às suas próprias dificuldades. O papel dos CFCs, como educadores e formadores de condutores, pode ser também o de incentivar cada pessoa a superar suas dificuldades e ir além.

Com um largo sorriso no rosto e com muito bom humor durante toda a apresentação, Jânio também explicou que técnicas podem facilitar a identificação do perfil dos candidatos à habilitação e que os profissionais de CFCs podem ser capacitados para que os resultados possam estar disponíveis e ajudem o trabalho dos instrutores. O psicólogo também analisou como a modernidade e a tecnologia estão, cada vez mais, “acabando” com a coordenação motora das pessoas, principalmente a fina. “Coordenação motora é treinamento. Para realizar corretamente qualquer atividade que implique riscos, é necessário que a pessoa domine, de forma automática, um conjunto de habilidades motoras”.

Relato dos presentes

Fabiana Pereira de Souza, intérprete de Libras do CFC Milenium, esteve presente ao evento e ela diz ter adorado o evento. “Achei fantástica a palestra do psicólogo. Aprendi muita coisa que vou aplicar para a minha vida”. Para José Carlos Santana, instrutor do CFC Sinal Verde, a palestra foi muito proveitosa. “Levo daqui novas informações, que poderei adaptar para os alunos. Dentre muitos fatores, precisamos ter conscientização para passarmos isso para os alunos e para a sociedade, que deve se tornar mais humana e responsável no trânsito”.

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31 mai 2016 - Comunicação - Siprocfc-MGVoltar