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21/01/2013 20h37 - Atualizado em 21/01/2013 20h37

Mototaxistas e motofretistas fazem curso de reciclagem em Uberlândia
Curso atende exigência do Contran para exercer profissão.
Prazo de regulamentação termina em fevereiro.
Do G1 Triângulo Mineiro

Em Uberlândia, no Triângulo Mineiro, apesar das profissões de mototaxista e motofretista não terem sido
regularizadas, os profissionais já estão se preparando para atender o que determina o Conselho Nacional de
Trânsito (Contran). A partir do dia 2 de fevereiro, para exercer a profissão eles terão que ter feito um curso
de reciclagem e instalado alguns equipamentos de segurança nos veículos.
Segundo o Contran, para exercer a profissão ainda é preciso ter 21 anos completos, dois anos como
condutor de motocicleta e a habilitação em curso especializado. Além disso, os profissionais deverão usar
colete com faixas refletivas. No caso dos veículos destinados a moto frete será preciso instalar equipamento
de segurança como o protetor de motor e antenas corta-pipas.
No último fim de semana foi oferecido um curso que reuniu 30 motociclistas. O conteúdo é simples, mas
ajuda no dia a dia das ruas. Aos 53 anos, o motofretista Mário Antônio Pereira voltou à sala de aula. "A
gente percebeu a diferença em não ter o curso e tê-lo feito agora", disse.
O curso tem duração de 30 horas e é realizado pelo Serviço Social do Transporte (SEST) e Serviço Nacional
de Aprendizagem do Transporte (SENAT) em Uberlândia e Araguari. As salas de aula têm ficado sempre
cheias. O motivo é o prazo de regulamentação, que termina em fevereiro. "Deveria ter iniciado no ano
passado e acabou sendo prorrogado por um ano para que os profissionais se adequassem", explicou o
professor Marcos José da Silva.
Há cerca de duas semanas, o prefeito Gilmar Machado garantiu que até o mês de fevereiro o projeto de
regulamentação da atividade será encaminhado à Câmara. Por isso, a Polícia Militar (PM) de Uberlândia
aguarda a regularização da Lei no município para iniciar a fiscalização.
"Aqueles municípios que têm esse tipo de serviço regulamentado sofrerão a fiscalização. No caso de
Uberlândia não porque o serviço ainda não foi regulamentado pelo município, por isso teremos que
aguardar", disse o sargento da PM e comandante do Pelotão de Trânsito do 17º Batalhão de Polícia Militar
de Uberlândia, Luciano Tadeu Brum.

23 jan 2013 - G1 do Triângulo MineiroVoltar