NOTÍCIAS » NÚMERO DE MORTES EM ESTRADAS BRASILEIRAS AINDA É COMPARÁVEL AO DE GUERRAS

Número de mortes em estradas brasileiras ainda é comparável ao de guerras

O Estado sentiu reflexos positivos da fiscalização do consumo de álcool, mas números ainda assustam.

A Lei Seca no Rio ajudou a salvar 3.701 vítimas do trânsito no último ano. Inscrito entre os cinco estados com maior número de mortes em acidentes, segundo dados do Ministério da Saúde, de 2008, em 2009 o estado sentiu reflexos positivos das operações de fiscalização do consumo de álcool associado à direção, iniciadas em março do ano passado: foram 10.329 vítimas (mortas e feridas), 3.701 a menos do que em 2008. Os dados do ano anterior já apontavam para uma curva de redução: em 2007, foram 2.690 mortes nas cidades fluminenses, enquanto, em 2008, os óbitos chegaram a 1.885.

Mas o trânsito ainda causa, pelas estradas brasileiras, um número de vítimas comparável ao de guerras. Dados do Ministério da Saúde indicam que São Paulo é o estado com o maior número de mortes em acidentes. Em 2008, 7.666 vidas foram perdidas em rodovias e nas pistas das cidades paulistas. Minas Gerais vem em seguida, com 3.682 mortes. Em terceiro lugar ficou o Paraná, com 3.227 mortes registradas, seguido por Rio Grande do Sul, com 2.052 óbitos. O Rio de Janeiro é o quinto na lista.

Anualmente, cerca de 35 mil mortes ocorrem em acidentes de trânsito nas estradas e vias urbanas do Brasil. Os acidentes de trânsito envolvendo motociclistas, por exemplo, saltaram de 300 óbitos em 1990 para quase sete mil em 2006. Segundo o Ministério da Saúde, esses acidentes são a principal causa de atendimentos de vítimas de trânsito nas emergências dos hospitais do Brasil. O Ministério reconhece que o problema congestiona os centros de saúde.

O Ministério da Saúde aponta as falhas na fiscalização como as principais causas de acidentes. Principalmente nos pequenos municípios. A solução apontada seria a criação de mais campanhas educativas que alertem para o perigo da mistura de álcool e direção e ensine motoristas e passageiros a darem mais importância a equipamentos como o cinto de segurança *.

*NOTA: Esta é a receita para o projeto CONSTRUINDO UMA COMUNIDADE SEGURA NO TRÃNSITO da Ong TRÂNSITOAMIGO.

10 jan 2010 - PORTAL DO MARANHÃO - MA Voltar