NOTÍCIAS » DETRAN-MG RECEBE PRESIDENTE DO SIPROCFC-MG

Diversos assuntos de interesse dos CFCs foram tratados na reunião
(12.09.14) – O presidente do SIPROCFC-MG, Rodrigo Fabiano, foi recebido pelo diretor Geral do Detran-MG, Dr. Anderson Alcântara, nesta quinta-feira, dia 11/09/14. Também participaram do encontro a coordenadora de Administração de Trânsito do órgão, Dra Rafaela Gigliotti, o chefe da Seção de Auditoria e Fiscalização, Dr. Weser Francisco Ferreira Neto, e o chefe da Seção de Exames Específicos, Ronald Dias Mattos.
Na ocasião, foram tratados diversos temas de interesse dos CFCs, como problemas nas áreas de exames, a situação do simulador de direção em Minas Gerais, aulas noturnas, o monitoramento dos exames veiculares por câmeras e o processo de credenciamento de novos CFCs no Estado. O presidente do SIPROCFC-MG aproveitou a oportunidade para convidar os representantes do órgão para o 10º Seminário de Gestão e Educação no Trânsito, que vai acontecer no dia 29/11/14.
Simulador de direção
Em relação ao simulador de direção, Rodrigo pediu que seja colocada no site do Detran-MG a informação de que este não está sendo exigido nas vistorias e fiscalizações do órgão nos CFCs de todo o Estado, pois muitas delegacias ainda estão exigindo a presença do equipamento. (No dia 22/08, foi publicada a notícia no site do SIPROCFC-MG de que o Detran-MG havia acatado um pedido do sindicato de não exigir o equipamento.
Outra situação levantada por Rodrigo em relação ao interior é a exigência de faixas no capô dos veículos de aprendizagem dos CFCs em algumas cidades. “Mas isso não está na Resolução 358/10, que exige a faixa amarela apenas nas laterais”, argumentou Rodrigo.
Dr. Anderson Alcântara afirmou que enviará um texto com orientações para todas as delegacias informando que não é para exigir faixa no capô e nem o simulador de direção. Ele aproveitou para emitir a sua opinião sobre o simulador de direção. “Mesmo sendo facultativo, eu acho que é um plus ofertar outra forma de trabalho”. Ele também afirmou ainda não ter previsão para publicação de Portaria para regulamentar o uso do equipamento no Estado.
Câmeras de monitoramento
Sobre o monitoramento de exames de prática veicular, Dr. Anderson Alcântara afirmou que vai avaliar as empresas que ofertam a tecnologia para analisar os prós e contras de cada uma delas. “Não precisamos fazer igual aos outros Estados ou comprar um pacote pronto. Vamos ver o que as empresas têm de melhor para nos oferecer e fazer o que for melhor pra Minas Geras”, afirmou. Para ele, o sistema precisa apresentar boa resolução de imagem e de voz, além de ter uma boa qualidade técnica.
Em sua agenda, está marcada para novembro uma visita ao Rio de Janeiro para conhecer o sistema daquele Estado.
Para Rodrigo Fabiano, uma questão a ser observada no sistema do Estado vizinho é a existência de uma tela em que aparecem apenas quatro exames monitorados sendo feitos em tempo real. Os demais exames só podem ser vistos se for pedida a gravação.
Outra situação que não agrada ao presidente do SIPROCFC-MG no monitoramento do Rio de Janeiro é a tecnologia ultrapassada, que exige a colocação de uma antena de aproximadamente um metro de altura, colocada no teto do carro de aprendizagem durante os exames, o que provoca arranhados e amassados nos veículos. Rodrigo também citou os sistemas usados nos Estados de Mato Grosso e Pernambuco, que são totalmente antipedagógicos, pois os candidatos fazem exames práticos em veículos da empresa que faz o monitoramento, e não no veículo do CFC.
Credenciamento de novos CFCs
Perguntado sobre o processo de credenciamento de novos CFCs, Dr. Anderson afirmou que, para este ano, os procedimentos seguem da forma como já estão sendo feitos, conforme a Portaria n.º 360/14, mas que é preciso aguardar a decisão do Ministério Público sobre como será a partir do ano que vem.
Número de alunos por sala
O presidente do SIPROCFC-MG, Rodrigo Fabiano, agradeceu ao diretor Geral do Detran-MG pelo atendimento da solicitação na qual foi pedido o aumento do número de alunos nas salas de cursos teóricos. Antes a capacidade era de 30 e agora é de 35 candidatos. Com isso, Rodrigo pediu que o sistema informatizado do órgão seja adaptado para que cada sala do CFC atenda ao número de alunos de acordo com o tamanho informado na planta baixa.
De acordo com Dr. Ânderson, essa questão vai ser estudada.
Visitas às áreas dos exames
Outro assunto abordado pelo diretor geral do Detran-MG foi o início de visitas técnicas que uma equipe do órgão, incluindo o próprio, está fazendo pelas áreas de exames para identificar problemas e possíveis soluções.
A primeira delas aconteceu na última quarta-feira, 10/09, na área do Cepel. Foram abordados candidatos, instrutores. “Percebi que, às vezes, a demora na realização dos exames é pelo movimento, que é grande. Daqui duas semanas devemos ter em mãos um relatório com uma planilha para melhorar os agendamentos e diminuir os atendimentos. Uma dupla de examinadores para atender quarenta agendamentos no mesmo dia não é o ideal. É muito”, afirmou.
De acordo com Dr. Ânderson, outra reclamação dos instrutores é a carga horária pequena de apenas 20 horas/aula. “Mas isso está na Resolução. Podemos levar na reunião da AND a sugestão para que seja mudada”, disse.
Rodrigo Fabiano lembrou que um documento com uma proposta de mudança no processo de habilitação já existe, que vai atualizar a solicitação e enviar posteriormente ao Detran-MG.
Uma solução imediata já acertada pelo Dr. Anderson é a providência de laptops para cada secretário geral de banca usar nas áreas de exames para modernizar o trabalho no local. Com isso, situações como a ocorrida no sábado, dia 30/08, na área da Gameleira, e relatada pelo presidente do SIPROCFC-MG, podem ser solucionadas imediatamente.
Rodrigo contou que, entre os diversos problemas ocorridos naquele dia, como grande atraso nos exames, um lhe chamou muito a atenção. Uma candidata apresentou a Licença de Aprendizagem de Direção Veicular (LADV) original, mas esta não foi considerada pelo secretário geral da banca. O instrutor saiu da área e se dirigiu até o CFC, que fica a mais de 12 km da referida área, para buscar uma segunda via, que era exatamente igual ao primeiro documento apresentado.
Dr. Ânderson concordou que se tratava de um detalhe pequeno que poderia ter sido resolvido na mesma hora. “O procedimento precisa mudar”, garantiu Dr. Anderson.
12 set 2014 - Comunicação - SIPROCFC-MGVoltar